Ione Saldanha

         Ione Saldanha nasceu em Alegrete no estado do Rio Grande do Sul em 1919 e nos deixou em 2001 quando ainda residia no Rio de Janeiro, ainda na infância passou a se interessar por artes e, seu interesse se deu ao ver em uma revista a imagem de uma pintura de Matisse, nesse momento, ela decidiu que iria ser artista e passou a sonhar com a sua mudança para o Rio de Janeiro, capital das artes no Brasil, nesse período.

         A mudança para o Rio de Janeiro ocorreu na década de 1940 e, cultivando sua carreira de pintora, escultora e desenhista realizou os seus primeiros estudos em 1948 na cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente no ateliê do pintor Pedro Luiz Correia de Araújo, neste mesmo período entrou em contato com os artistas Arpad Szenes e Vieira da Silva.

         Ainda em 1948 Ione Saldanha participou do Salão Nacional de Belas Artes / Divisão Moderna, ganhando uma medalha de bronze por seu trabalho, já em 1951 viajou para a Europa, onde estudou a técnica de afresco em Paris, na Académie Julian, e em Florença, Itália.

         Inicialmente, Ione produziu obras figurativas, como cenas cotidianas e retratos, assim como pintura de casarios, em que enfatizou a geometria e sua produção posteriormente, adquiriu um caráter abstrato.

Pintura figurativa de Ione Saldanha (Foto: Luiza Adas)

Pintura figurativa de Ione Saldanha (Foto: Luiza Adas)

         Ione Saldanha no final da década de 1960, passou a utilizar novos suportes, abandonando as superfícies bidimensional, passando a pintar sobre ripas, carretéis, bobinas de madeira para cabos elétricos e em peças de bambus.

Obra 'Bambus', em exposição no MASP (Foto: Luiza Adas)

Obra ‘Bambus’, em exposição no MASP (Foto: Luiza Adas)

         Já em 1969, Ione Saldanha recebeu o prêmio de viagem ao exterior no 7º Resumo de Arte do Jornal do Brasil, indo para os Estados Unidos e Europa, participou também de várias edições da Bienal Internacional de São Paulo, com prêmio aquisição em 1967, e sala especial em 1975 e 1979.

         Nas galerias A. M. Niemeyer, Paulo Klabin e Saramenha, no Rio de Janeiro, em 1988 Ione Saldanha apresentou a mostra Resumo de 45 Anos de Pintura, já em 2001, foi realizada a retrospectiva Ione Saldanha e a Simplicidade da Cor, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC/Niterói).

         Resumo:

         No início de sua carreira, Ione Saldanha pintou quadros com cenas cotidianas e retratos, onde revelou grande interesse pelas obras de Henry Matisse.

         Ione Saldanha também produziu figurações de agrupamento de casas, casarios, definidos por retângulos de cor e, como nota o crítico Roberto Pontual, nesses trabalhos os jogos de verticalidade e horizontalidade assumem o papel de cerne estrutural e norma compositiva.

         Ainda segundo o crítico, os casarios transformam-se primeiro em síntese construtiva para diluir-se depois, com os mesmos elementos da geometria, em estruturas sob brumas. Algumas obras, como Cidade (1961), revelam afinidade com a produção de Vieira da Silva (1908 – 1992).

         Ione Saldanha no fim da década de 1960 buscou novos suportes, abandonando a superfície bidimensional e expondo pinturas sobre ripas, bambus e bobinas.

         Utilizando ripas, pintadas em apenas uma das superfícies, são expostas em conjunto, possibilitando uma infinidade de combinações de cores e apresentando grande leveza, onde nessas obras, destaca-se o ritmo criado pela sucessão de variações cromáticas, que parecem se disseminar pelo espaço expositivo.

         Os Bambus, pensados como colunas que se elevam do chão, são associados, por alguns críticos, a objetos de manifestações primitivas ou populares e também à produção de Alfredo Volpi, em relação à gama cromática, quando diante as Bobinas, Ione Saldanha transfigurou o caráter industrial do suporte, explorando também seu aspecto lúdico.

         De volta ao Brasil em 1956, Ione expõe em uma Individual no MAM de São Paulo e na Petit Galerie no Rio de Janeiro e em 1957 participou também da Mostra “Itinerante Arte Moderna no Brasil” em Buenos Aires e Rosário, na Argentina.

         Em 1959 faz uma exposição individual no MAM do Rio de Janeiro e ainda neste ano participou de uma coletiva de artistas brasileiros em Munique, Viena, Utrecht e Amsterdã, Lisboa e Paris, com a Mostra “Arte Brasileira”. Faz parte da mesma exposição novamente em 1960.

         De 1961 a 1964, Ione Saldanha fez várias exposições individuais em Santiago no Chile (1961), Rio de Janeiro (1962), Berna (1964) e Roma (1964).

         A partir de 1968 a artista passou a utilizar suportes diversos em seus trabalhos, tais como ripas e bambus, bobinas de madeira para cabos elétricos, entre outros e esta mudança de suportes deu uma grande liberdade de expressão à artista que passou a criar não mais pinturas, mas sim objetos pictóricos e conjuntos de objetos até chegar às instalações.

         O interesse que até o momento era por cores e formas, ultrapassou o dimensional e se projetou em ambientes, instalando objetos que lembravam ritos e festejos primitivos e populares, onde a tridimensionalidade de sua pintura ganhou um “pulsar” através dos novos suportes.

         Sua “brasilidade” é inegável, principalmente quando alcançou o tridimensional e foi através dessa nova técnica poética que a artista expressou suas origens e a origem de seu povo de forma vibrante e colorida.

         Sua obra nesse momento foi dotada de uma espiritualidade singela, manifestando a partir de ritos primitivos, com imagens geométricas tribais, que, apesar de sutil se apresenta cheia de sensualidade em sua origem.

         Suas últimas obras datam de 2000, quando a artista já lutava contra um câncer que lhe tirou a vida em 2001. Ela viveu até o fim de sua vida no Rio de Janeiro, cidade que escolheu e amou, até o seu último suspiro.

         Uma decisão de fogo

         Ione Saldanha ainda como uma jovem artista chegou, de volta à sua casa, cansada e arrasada. Já havia algum tempo que vinha procurando galeristas que se dispusesse a expor seus quadros, certa de que, com uma boa divulgação, eles pudessem encontrar compradores. Porém, nenhum marchand se interessou pela tarefa.

         Manteve então, contatos com museus, buscando espaço para realizar uma exposição individual e, igualmente o atendimento foi delicado, mas evasivo, trazendo um desalento ainda maior, acompanhado de frustração e revolta interior, uma justa indignação contra tratamento ignóbil que vinha recebendo.

         Quando de repente, Ione Saldanha tomou uma decisão, a mais grave decisão de sua vida, daquelas que envolvem um sacrifício pessoal imenso, quase que uma imolação. Era uma resposta que devia dar, não ao mercado, mas a si própria, recuperando a individualidade e fazendo renascer o amor próprio.

         Resoluta e solitária, sem ninguém para testemunhar seu gesto, levou para o quintal de sua casa dezenas e dezenas de quadros que faziam parte de seu acervo, empilhando-os no chão. Depois, embebeu todos eles em combustível e ateou fogo.

         Pelo menos as chamas foram apreciadas e bastante, seus quadros estavam sendo devorados pelo fogo formando altas labaredas. Não precisou muito tempo e tudo estava destruído. No local, restaram apenas cinzas, o resultado final de um longo e bem elaborado trabalho, no qual a artista colocara tanto esforço e tantas esperanças.

         Foi um protesto solitário. A imprensa não foi chamada para fazer o registro e bem que gostariam de fazê-lo, já que os jornais se alimentam de fatos inusitados. Os amigos também não foram comunicados da decisão, senão, por certo, tentariam impedi-la de concretizar um ato tão insano.

         A pintora acabara de cometer um suicídio virtual, no qual, se não consumia o corpo, entregava a própria alma ao sacrifício, uma alma que trasladara para cada um daqueles quadros, agora perdidos para sempre.

         Mas de fato havia arrependimento para Ione Saldanha estando com a alma lavada e uma sensação de alívio e, assim pintora voltou para dentro de sua casa.

         Atualmente no ano de 1949 e a artista decidida chamada Ione Saldanha, uma gaúcha de 30 anos, tentando a sorte na cidade do Rio de Janeiro.

         Desde a década de vinte, a arte moderna vinha se projetando e ganhando espaços, a grande preferência do mercado de arte ainda se voltava para a pintura acadêmica e o assentamento de novas ideias leva sempre muito tempo para ocorrer e a mudança de hábitos leva, às vezes, gerações.

         Foi então que, depois de ingentes e inúteis esforços para obter reconhecimento, Ione pôs fim à sua obra, de forma dramática, no incidente a que nos referimos mais acima.

         Renascendo entre ripas e bambus

         O preceito bíblico de que primeiro é preciso morrer para depois renascer, se cumpriu para a jovem pintora.

         Livre de qualquer compromisso com a arte convencional, consciente de que, depois de tudo por que passou, nada na vida poderia ser pior, abandonou por completo toda a conceituação estabelecida de arte e buscou seu próprio caminho, único, pessoal e intransferível.

         Doravante, nada mais de chassis de madeira e telas de linho. Nada que a aprisionasse a qualquer padrão vigente. Impressionada com a simplicidade da pintura de Volpi, começou a desenhar faixas coloridas sobre ripas, numa alegre combinação de tintas, em que a forma era nada e as cores eram tudo.

         Das ripas, Ione Saldanha passou para o bambu. Eram bambus coloridos, com a mesma descontração das ripas, uma pintura quase infantil pela sua singeleza, mas que ganhava grandiosidade na combinação das cores e pela ocupação irregular dos espaços. Sobre sua arte, escreve Mário Pedrosa, crítico de arte do Diário da Noite, de São Paulo:

         Essas artes, ela as modula, não através de cores tonalizadas, mas numa verdadeira escala de cores que se harmonizam pelos contrastes, e estes ressoam de espaço em espaço, como num ambiente de festa na roça, em que as bandeirinhas de papel são substituídas por essas ripas e vigas, ora ajustadas às paredes, ora pendentes do teto.

         Na exposição da Galeria Bonino, em que participou em 1968, colocando sob os olhos críticos do público toda aquela variedade de hastes verticais coloridas, a recepção ao seu trabalho foi calorosa. Ganhou o prêmio de viagem concedido pelo Jornal do Brasil, e aproveitou para visitar os Estados Unidos.

         Atingira por fim o patamar da fama e o reconhecimento, seguindo caminho próprio e alheia aos padrões que a colocavam em uma saia justa, dentro de um figurino que não combinava consigo mesma.

         Infinita Criatividade 

         No início dos anos setenta, Ione Saldanha deparou-se, acidentalmente, com uma pilha de bobinas de madeira, que serviram para acondicionar fios elétricos e que agora, vazias, se destinavam ao lixo.

         E o lixo virou arte nas mãos habilidosas de Ione Saldanha que realizou uma exposição individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, onde o público foi surpreendido com uma série de bobinas pintadas por ela, que explorou suas cores, antes restritas a ripas e bambus, agora ganhavam uma área maior para se movimentar.

         Se as ripas, espalhadas no espaço ou penduradas, lembravam bandeirinhas de São João, já as bobinas, capazes de se mover de um lado para outro, passaram a simbolizar, para alguns apreciadores selvagens em uma dança tribal, que era a modernidade associando-se ao primitivo, traçando uma linha que unia o saudoso passado ao futuro almejado.

         Para ela, já estava distante a fase da pintura em telas, onde as telas deram lugar à madeira e o óleo foi substituído pelo acrílico e as paredes deixaram de ser o receptáculo natural das pinturas, onde a peças eram colocadas ao chão nu, ou encostadas às paredes e as vezes penduradas ao teto.

         Agora, todo espaço era válido. Estava quebrada a linha divisória entre a pintura, que transmite uma ideia e o apreciador, que recebe a mensagem transmitida pela arte, onde uma e outra se misturam, fundindo-se em um único elemento, como se ambos fizessem parte da obra de arte tridimensional.

         A solidão em meio a multidão

         O reconhecimento do trabalho de Ione Saldanha se fez presente nas inúmeras exposições de que participou e nos vários prêmios que recebeu durante sua trajetória pela carreira artística.

         Ione Saldanha seguia isolada do convívio social por livre escolha e assim seguiu pela vida, solitária e refratária a compromissos sociais, ainda que rodeada de amigos, que lhe reconheciam os méritos, mas respeitavam seu direito à privacidade.

         Ione Saldanha pintou e criou enquanto lhe restavam forças. Seus últimos quadros datam do ano 2000, quando o agravamento de um câncer ósseo nas proximidades do pulmão a impediu de continuar com as suas atividades.

         Nestes últimos trabalhos, Ione Saldanha sequer chegou a expor. A última exposição de que participou deu-se em 1996 no Paço Imperial, no Rio de Janeiro.

         Ao fim de uma longa luta contra o mal que a vitimou, por fim encontrou a liberdade absoluta que sempre procurara, onde em 25 de janeiro de 2001, Ione Saldanha deixou o mundo dos mortais, encontrando o último repouso no Cemitério São João Batista, no Botafogo, zona Sul do Rio de Janeiro.

         Ione Saldanha não deixou descendentes e também não deixou discípulos, porém a perpetuação de sua memória está garantida pelas obras que realizou, inéditas no mundo. Alguém até poderá seguir-lhe os passos, mas só a ela pertence a criatividade e a coragem de formular novas e personalíssimas formas para expressar sua arte.

         A CIDADE INVENTADA – EXPOSIÇÃO MASP

Exposições Individuais

1956 – São Paulo SP – Individual, no MAM/SP
1956 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1959 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1961 – Santiago (Chile) – Individual, na Galeria do Centro Brasileiro de Cultura
1962 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Relevo
1964 – Berna (Suíça) – Individual, na Galeria Rudolf Manuel
1964 – Roma (Itália) – Individual, na Galleria d’Arte della Casa do Brasil
1965 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1968 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Bonino
1971 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1981 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no IAB/RJ
1983 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Paulo Klabin
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no Artespaço Escritório de Arte
1985 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Paulo Klabin
1987 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Paulo Klabin
1990 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Anna Maria Niemeyer

Exposições Coletivas

1948 – Rio de Janeiro RJ – Salão Nacional de Belas Artes/Divisão Moderna – medalha de bronze
1949 – Salvador BA – 1º Salão Baiano de Belas Artes
1953 – São Paulo SP – 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1954 – Rio de Janeiro – Salão Nacional de Arte Moderna – prêmio aquisição
1954 – Rio de Janeiro RJ – Salão Preto e Branco
1955 – São Paulo SP – 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1955 – São Paulo SP – 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1957 – Buenos Aires (Argentina) – Arte Moderna no Brasil
1957 – Rosário (Argentina) – Arte Moderna no Brasil
1957 – Santiago (Chile) – Arte Moderna no Brasil
1957 – Lima (Peru) – Arte Moderna no Brasil
1957 – São Paulo SP – 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1959 – Leverkusen (Alemanha) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 – Munique (Alemanha) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, no Kunsthaus
1959 – São Paulo SP – 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1959 – Viena (Áustria) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 – Amsterdã (Holanda) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 – Hamburgo (Alemanha) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 – Lisboa (Portugal) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 – Madri (Espanha) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 – Paris (França) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 – São Paulo SP – Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País, no MAM/SP
1960 – Utrecht (Holanda) – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1961 – Rio de Janeiro RJ – Salão Nacional de Arte Moderna
1961 – São Paulo SP – 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1963 – São Paulo SP – 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1965 – São Paulo SP – 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1967 – Houston (Estados Unidos) – Coletiva, na Kilo´s Gallery
1967 – Londres (Inglaterra) – Coletiva, na Axion Gallery
1967 – São Paulo SP – 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 – Rio de Janeiro RJ – Arte no Aterro: um mês de arte pública, no Aterro do Flamengo
1969 – Rio de Janeiro RJ – 7º Resumo de Arte do Jornal do Brasil, no MAM/RJ – prêmio de viagem ao exterior
1969 – São Paulo SP – 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal – Prêmio Governador do Estado
1969 – São Paulo SP – 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 – Belo Horizonte MG – Objeto e Participação, no Palácio das Artes
1970 – Medellín (Colômbia) – 2ª Bienal de Arte Coltejer
1971 – Nova York (Estados Unidos) – Brasileiros Contemporâneos, na Iramar Gallery
1971 – Rio de Janeiro RJ – Exposição de Múltiplos, na Petite Galeria
1971 – Rio de Janeiro RJ – 1º Salão de Arte da Eletrobrás, no MAM/RJ
1972 – Curitiba PR – 29º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra
1972 – São Paulo SP – Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 – São Paulo SP – 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1973 – São Paulo SP – 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1975 – São Paulo SP – 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 – Belo Horizonte MG – 9º Salão de Arte de Belo Horizonte
1977 – Rio de Janeiro RJ – Visão da Terra, no MAM/RJ
1977 – Rio de Janeiro RJ – 2º Arte Agora: visão da terra, no MAM/RJ
1977 – Roma (Itália) – 10ª Quadriennalle Di Roma
1979 – São Paulo SP – 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1981 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva Nuchy, na Nuchy Galeria de Arte
1981 – Rio de Janeiro RJ – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1982 – Lisboa (Portugal) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 – Lisboa (Portugal) – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 – Londres (Inglaterra) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Barbican Art Gallery
1982 – Rio de Janeiro RJ – Contemporaneidade: homenagem a Mário Pedrosa, no MAM/RJ
1984 – Rio de Janeiro RJ – Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ
1984 – São Paulo SP – Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 – Rio de Janeiro RJ – Encontros, na Petite Galerie
1985 – Rio de Janeiro RJ – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1986 – Rio de Janeiro RJ – Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj
1986 – Rio de Janeiro RJ – Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj
1987 – Rio de Janeiro RJ – Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 – São Paulo SP – As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP
1987 – Paris (França) – Modernidade – Arte Brasileira do Século XX, no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris
1988 – Rio de Janeiro RJ – Resumo de 45 Anos de Pintura, na Galeria Anna Maria Niemeyer
1988 – Rio de Janeiro RJ – Resumo de 45 Anos de Pintura, na Galeria Paulo Klabin
1988 – Rio de Janeiro RJ – Resumo de 45 Anos de Pintura, na Galeria Saramenha
1988 – Rio de Janeiro RJ – 2ª Abstração Geométrica, na Funarte. Centro de Artes
1988 – São Paulo SP – Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 – Rio de Janeiro RJ – Geometria sem Manifesto, no Gabinete de Arte Cleide Wanderley
1989 – Rio de Janeiro RJ – Rio Hoje, no MAM/RJ
1991 – São Paulo SP – A Mata, no MAC/USP
1992 – Rio de Janeiro RJ – 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 – Rio de Janeiro RJ – Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1992 – São Paulo SP – A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP
1993 – Rio de Janeiro RJ – Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1994 – Rio de Janeiro RJ – Bambús e Bobinas, na Galeria Anna Maria Niemeyer
1994 – São Paulo SP – Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1996 – Niterói RJ – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói
1997 – Porto Alegre RS – 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1997 – Porto Alegre RS – Vertente Construtiva e Design, no Espaço Cultural ULBRA
1997 – São Paulo SP – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 – Belo Horizonte MG – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 – Brasília DF – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 – Niterói RJ – Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 – Penápolis SP – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 – São Paulo SP – Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP
1998 – São Paulo SP – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ, no Masp
1999 – Rio de Janeiro RJ – Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
2000 – Belo Horizonte MG – Ars Brasilis, no Minas Tênis Clube. Galeria de Arte
2000 – Niterói RJ – Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, no MAC/Niterói
2000 – Rio de Janeiro RJ – Brasilidades, no Centro Cultural Light
2000 – Rio de Janeiro RJ – Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial

Exposições Póstumas

2001 – Niterói RJ – Aluísio Carvão e Ione Saldanha, no MAC/Niterói
2001 – Rio de Janeiro RJ – Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 – Rio de Janeiro RJ – Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 – São Paulo SP – Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
2001 – Belo Horizonte MG – Do Corpo à Terra: um marco radical na arte brasileira, no Itaú Cultural
2002 – Niterói RJ – Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, no MAC/Niterói
2002 – Rio de Janeiro RJ – Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 – São Paulo SP – Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2003 – São Paulo SP – Escultores – Esculturas, na Pinakotheke
2003 – Niterói RJ – Apropriações: Curto-Circuito de Experiências Participativas, no MAC/Niterói
2003 – Rio de Janeiro RJ – Ordem x Liberdade, no MAM/RJ
2004 – Rio de Janeiro RJ – 30 Artistas, no Mercedes Viegas Escritório de Arte
2004 – Niterói RJ – Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói

         Reconhecida nacional e internacionalmente Ione Saldanha espalha admiradores e colecionadores de suas obras por todo o Brasil e pelo mundo, confira abaixo algumas fontes sobre a artista:

 

 

Anexos

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