Glasslite S. A. Indústria de Plásticos

Mesmo nos Estados Unidos — que ao lado do Japão lideram o boom dos brinquedos eletrônicos — as vendas tendem a se estabilizar. Em 1977, quando surgiram, só havia dois brinquedos eletrônicos.
Três anos depois, no mercado norte-americano, o consumidor encontrava mais de 500 itens.

— Agora a demanda está baixando suavemente — acredita Fena.

A participação dos eletrônicos no mercado norte-americano chegou a 15% do volume de vendas, e hoje situa-se em 12%.

No cenário mundial, os brinquedos eletrônicos tenderam a sofisticar-se. Destinam-se hoje muito mais aos adultos (são os pequenos jogos de bolso e os acoplados à televisão) do que ás crianças. No Brasil, a tendência foi inversa — da simplificação dos produtos.

— Os brinquedos eletrônicos só voltarão ao mercado brasileiro com força quando o país se recuperar economicamente — prevê o presidente da Glasslite, Yasuo Yamaguchi.

As empresas mudaram também suas estratégias de marketing. Reduziram o número de lançamentos, política adequada em um segmento que, depois de ostentar taxas de crescimento acima de 15% ao ano caiu para cerca de 7% a 8% em 1981, devendo no máximo repetir esse desempenho este ano. A tendência de reduzir lançamentos é aliás detectada na Europa, que também se voltou para os brinquedos tradicionais. Continue a leitura na página seguinte… 

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